domingo, 1 de abril de 2012

Política Nacional de Humanização



A saúde é direito de todos e dever do Estado. .Esta é uma conquista do povo brasileiro. Toda conquista é, entretanto, resultado e início de um outro processo.
Em 1988, votamos a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Com ele afirmamos a universalidade, a integralidade e a eqüidade da atenção em saúde. Com ele também apontamos para uma concepção de saúde que não se reduz à ausência de doença, mas a uma vida com qualidade.
Muitas são as dimensões com as quais estamos comprometidos: prevenir, cuidar, proteger, tratar, recuperar, promover, enfim, produzir saúde.
Muitos são os desafios que aceitamos enfrentar quando estamos lidando com a defesa da vida, com a garantia do direito à saúde.
Neste percurso do SUS, acompanhamos avanços, mas aida persistem demandam que exigem outras respostas, problemas que persistem sem solução, impondo a urgência seja de aperfeiçoamento do sistema, seja de mudança de rumos. Especialmente num país como o Brasil, com as profundas desigualdades socioeconômicas que ainda o caracterizam, o acesso aos serviços e aos bens de saúde com conseqüente responsabilização de acompanhamento das necessidades de cada usuário permanece com graves lacunas.

Por humanização entendemos a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores. Os valores que norteiam esta política são a autonomia e o protagonismo dos sujeitos, a co-responsabilidade entre eles, o estabelecimento de vínculos solidários e a participação coletiva no processo de gestão.
É importante lutar contra a desvalorização dos trabalhador@s de saúde, contra a expressiva precarização das relações de trabalho, por mais investimentos no processo de educação permanente dos trabalhador@s, e pela maior participação na gestão dos serviços e fortalescendo o vínculo com os usuários.

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